Se o caro leitor (ou leitora) acha que a chamada “Revolução da Informação” diminuiu a importância da palavra escrita está equivocado (a). Escrever bem (e de forma especial na empresa) é muito importante. Todavia, é preciso escrever com objetividade e concisão.
Antes de colocar o lápis ou a caneta no papel, além dos dedos no teclado do computador, é necessário pensar sobre o que se quer dizer; que informação transmitir e que reação o leitor vai ter quando ler.
Saber dizer (tanto de maneira escrita ou mesmo falada) não é o forte do Fernando Henrique Cardoso, o “Príncipe dos Sociólogos” e, tampouco, é o forte do “brilhante empresário” Abílio Diniz: ambos com livros vendendo como chuchu na feira!
“Todas as palavras que for escrever devem conter determinados objetivos. Se puder transmitir o seu ponto de vista em três frases, não escreva três parágrafos ou três páginas para dizer a mesma coisa”. – Ensina o consagrado escritor americano Stephen King.
É preciso evitar a tendência de usar palavras complicadas quando se pode encontrar outras mais simples. – E sempre é possível obter simplicidade na escrita.
Poucas pessoas são capazes de transmitir seus pensamentos (ou argumentos) por escrito logo na primeira tentativa. A melhor maneira é redigir um primeiro rascunho sem muita preocupação com a perfeição. – Depois disso, é bom reler o rascunho e o corrigir em termos de conteúdo, sintaxe gramatical, ortografia e facilidade de leitura.
Acho necessário assumir uma atitude ativa, comprometida e positiva ao escrever. Mesmo ao transmitir más notícias, a redação pode amenizar o clima ao dizer que o tempo bom costuma chegar depois do temporal.
O escritor mineiro Otto Lara Resende dizia que um homem é um homem mais pelas coisas que cala do que pelas coisas que diz.
– Não falta muito para que eu me cale de vez!
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
E-mail: [email protected] Site: https//paulobotelhoadm.com.br