Os gênios estão por aí… os loucos também. Sem eles, quem criaria? Os gênios do passado sobressaíram e deixaram um legado para o mundo numa época em que um simples alicate era novidade. Hoje, com o advento do computador, da internet e de uma infindável fonte de pesquisas, os gênios não aparecem. Quando vemos uma pessoa desconhecida para o mundo, ser anunciada ganhadora de um Prêmio Nobel, procuramos saber qual foi seu invento ou sua descoberta. Ao compararmos com o que fizeram Edson (lâmpada elétrica), Robert Fulton (navio a vapor), George Stephenson (locomotiva a vapor), Santos Dumont (avião), Alexander Fleming (penicilina), ficamos decepcionados. Isso sem falarmos do legado de Galileu Galilei com seus importantes estudos sobre física e astronomia na Idade Média. Normalmente reconhecemos os gênios depois que morrem. É melhor que todos se preparem em vez de ser contra os novos tempos. Nessa segunda parte dos Gênios onde estão, contribuíram com seus comentários os amigos e leitores: José Augusto Ribeiro e Washington Tadeu Mello de Belo Horizonte, Mauro Inácio Rodrigues de Lima de Governador Valadares. “Há um ditado que ensina o gênio é uma grande paciência; sem pretender ser gênio, teimei em ser um grande paciente. As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso, em que não deve haver lugar para o esmorecimento (Santos Dumont”). E mais, de Simone de Beauvoir, “Ninguém nasce um gênio, a pessoa se torna um”.
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC Jacuí/MG – e-mail: [email protected]