E o lugar mais indicado é no silêncio do deserto. Nesse Natal 2023, vou para um deserto mais próximo e meditar. Calar. Escutar. Descobrir o meu Eu, quem verdadeiramente sou e para que existo. Em vez do tradicional natal “comercial”, ativar meus pensamentos para a vida mais feliz, recheada de atitudes e atividades sociais para mim e para os outros. A meditação nos ensina a observar o agora, o que acontece hoje em cima da hora, no momento em que mais precise. Não é parar de pensar, mas sim diminuir a velocidade do pensamento e da intensidade e acalmar a nossa mente dos 60 a 80 mil pensamentos por dia. Verdade: quando conseguimos diminuir o número de pensamentos, damos espaços em branco na nossa mente, diminuindo a velocidade do pensar. Abrimos um tempo de sentir e ouvir a nós mesmos, temos melhores ideias, e consequentemente ganhando mais vida. É isso que farei indo para o deserto. O presente que desejo nessas festividades de final de ano. Estar presente e viver cada momento se tornou a chave do bem-estar. Meditação, prática milenar do Oriente, faz bem e nos prepara para recebermos de coração limpo e puro N.S.J.C., esse Menino Jesus no 25 do 12. “Neste Natal, evoca-O, celebra-Lhe o nascimento, fazendo do próprio coração a Manjedoura para que Ele renasça e esparza a musicalidade sublime de que é portador, neste mundo em sombras que O aguarda”. (Divaldo Franco em Vidas Vazias-Editora Leal. Salvador 1.ed – 2022).
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com
