É inquietante não saber. É a coisa mais intrigante quando a resposta a uma questão é “não sei”. A busca do ‘saber ao não sei´’, inquieta e recorrer aos aprendizados de uma longa jornada de realizações é necessário. Não sei… não sei, será que deveria saber? Não sei. Pior, não buscar o bom senso e desenvolver realisticamente as respostas positivas. Não sei, é triste, é negativismo a tudo o que aprendi nesses 82 anos de não sei. Não sei, se não sei significa não sei! Porque “não sei” não significa “não sei”. Já passamos por isso, quando encaramos um problema desconcertante e ficamos presos ou incapazes de encontrar as respostas que buscamos. Quando a encontramos esses obstáculos é mais, muito mais fáceis dizer: “Não sei” e deixar por isso mesmo. Certo? “Não sei”. Designa um não saber, desconhecer algo direto, poderia ser o simples não sei mesmo, mas dependendo da entonação usada, tem algo mais como evasiva, preguiça de pensar ou então falta de coragem, cinismo e desfaçatez. Discurso de descaramento. Simplesmente me enoja! Não gosto do “não sei”. Sei, que “O respeito ao indivíduo, às suas liberdades e ao direito à felicidade só está completo quando entendemos que existe uma dimensão de relação com o próximo”. (Do empresário Jorge Gerdau em ‘A Busca 1ª Edição Novembro 2024. Citadel editorial S.A.)
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com