Matam-se animais hoje em dia, mais que no tempo de Joaquim de Luna Miranda Couto, meu bisavô, poeta e magistrado, nascido em Recife, Pernambuco. – E com muito mais pressa. Ainda hoje o boi morre abatido a marretadas ou de sangria na carótida. Sem dó! – Isso para satisfazer os comensais que apreciam bife sangrando!
Autoridades que cuidam da fauna no Sri-Lanka anunciaram, logo após o Tsunami de 2004, que apesar da perda de vidas humanas, não houve nenhum registro de mortes de animais. Por quê? – Porque eles têm audição aguçada, além de sensível faro. É provável que “ouviram” a inundação. Deve ter havido mudanças na pressão do ar que os alertaram (tigres, elefantes, macacos, leopardos e gatos, entre outros) fazendo com que eles se deslocassem para lugares mais seguros. – É o sexto sentido deles; e as mulheres – todas elas – também têm!
No Egito, ao tempo dos faraós, matar um gato era crime punido com severidade. Quando um gato morria, conta o historiados Heródoto, as pessoas da casa choravam em luto como se tivessem perdido um membro da família. O gato era consagrado ao Sol e ao deus Ozires; e a gata era consagrada à Lua e à deusa Iris.
Se você, caro leitor ou leitora, for montar um cavalo, monte pelo lado esquerdo dele; se montar pelo lado direito, pode levar um coice! Não procure entender e nem mexer com o cérebro dele. Ele é melhor, em todos os sentidos, que os humanos!
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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