Nossa Vida é assim como uma viagem de trem: temos um assento numerado em um vagão determinado. Os trilhos definem a trajetória. Alguns aproveitam a viagem conversando amavelmente com todos, outros se contentam em olhar pela janela e apreciar raras belezas, outros ainda lêem como se estivessem em casa. Pode ser linda, se você olhar pela janela e curtir toda a paisagem que passa à nossa frente, e fica. Ou triste, se você enfiar a cabeça debaixo do banco e não contemplar em plenitude a viagem, gostosa de trem. Uma comparação interessante quando bem interpretada. Interessante porque nossa vida se assemelha a uma viagem de trem, ou seja: cheia de embarques e desembarques, de pequenos incidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques; e de tristezas, com outros desembarques. É assim. O desembarque acontece, não é possível continuar viajando além do nosso destino neste trem da vida. A viagem dos vários “vagões” das diversas estações, de muitos passageiros embarcando e desembarcando, fato este que apesar de nos proporcionar agradáveis surpresas e aventuras e porque não, desventuras também. Tudo depende de nós, como bem disse o genial Papa Francisco: “O grande mistério para todos, é que não sabemos em qual estação desceremos. Por isso, devemos viver da melhor maneira: amar, perdoar, oferecer o melhor de nós”. Dizer sempre bom dia, boa tarde, boa noite e até logo mais, com alegria, tristeza e saudade. Ou como o advogado nacionalista, indiano Mahatma Gandhi : “Meu Deus… se me esquecer de Ti… Tu não Te esqueças de mim. E, dele ainda: Meu Deus… ajuda-me a dizer a palavra de verdade na cara dos fortes e a não mentir para obter o aplauso dos débeis”
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: [email protected]