Muzambinho, 4 de dezembro de 2024

O Vôo do Falcão

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Eu vi na tv. Foi em um desses canais que quase ninguém vê. Preferiria ter visto ao vivo. – Bem ao lado de um bueiro, em frente ao edifício Empire State Building, na Quinta Avenida, Cidade de Nova York. Observado por dezenas de transeuntes, lá estava um falcão de médio porte a devorar um rato. Estava só: falcão não compartilha sua presa. É o mais rápido dos seres vivos: uma das mais espetaculares e admiradas aves da fauna mundial. – Chega a atingir mais de 200 km/h em estol (perda de sustentação). Velho e destreinado piloto civil para avião monomotor, chego a ficar besta de admiração pelos falcões! Uma das estratégias de caça deles consiste em subir nas correntes térmicas (ar quente) a grande altitude, por vezes a mais de 1.500 metros em relação ao nível do solo; e se deixam cair sobre a presa avistada num ângulo de queda livre em diagonal. E o falcão ficou por lá, ao lado do bueiro, completando a sua dieta sob os olhares das pessoas por mais de 10 minutos. Terminado o regalo, subiu (ou decolou) em linha vertical, com rápidos bater de asas, até o topo do Empire, edifício concluído em 1931 e que tem mais de 300 metros de altura. Não satisfeito com a exibição, ainda deu um maravilhoso looping (manobra acrobática em círculo) antes de sumir no céu de Nova York, rumo a Nova Jersey, passando alguns metros acima da Estátua da Liberdade. – Uma beleza!

Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.

E-mail: [email protected] 

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