Nada mais que palavras. Eis um sofisma. Argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade. Embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e enganosa. Palavras verdadeiras provocam alegria. Palavras falsas, entristecem. Ainda, palavras de conforto, palavras que estimulam amor e incentivo, não são apenas palavras… E, por mais que possam impressionar, só mesmo vindas com atitudes são capazes de convencer. Palavras bonitas, são apenas palavras bonitas e atitudes são atitudes. Não adianta muito palavras bonitas se a sua fala não tem atitudes. O mundo está carente de ações. Palavras só, não sustentam nenhum vínculo. Eu, aprecio gente que diz o que sente e que realmente sente o que diz. Gente que fala e faz acontecer. Cito o ‘amor’, é um verbo e como tal, requer ação, não apenas palavras e pensamentos. Palavras apenas/ Palavras pequenas/ Palavras, momento/ Palavras ao vento. Ando por aí querendo te encontrar palavras/ Em cada esquina/ Paro em cada olhar…Também ao vento, “ventania”! ‘Palavras ao vento’ dos geniais e consagrados compositores brasileiros Mariza Monte/ Moraes Moreira interpretada pela não menos genial cantora Cássia Eller. Volta tempo, volta “quando só a palavra era válida”. Se não levarmos à sério as Palavras, não pode haver Direito, em sua acepção mais restrita, o Direito, em seu sentido objetivo, é o sistema de normas que regula as condutas humanas por meio de direitos e deveres.
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: [email protected]