Um lugar que tenha sol é pra lá que eu vou. Um lugar que tenha ‘colo de mamãe’, porque o colo de mãe é colo de Deus. É prece nos lábios, já que a visão é ofuscada. Colo de mãe, fé no futuro. Delicadeza nos gestos e conversa que cura. Tristeza que passa pela firmeza na voz mansa… Obrigado mamãe, eu estou indo para um lugar que tenha luz e o céu é azul e cura para a doença maldita, e que eu possa ver, é pra lá que eu vou. Lá, terei vida longa e saudável, alegre e trabalho para que eu possa viver. É. Lá ficarei, viverei em paz e sem pensar em mais nada. Neste lugar não discutirei com ninguém! É pra lá que eu vou ver o sol brilhar, rezar e ver o tempo passar como uma Xispa Divina e viverei para sempre. Eu só quis viver em paz e usufruir o que Deus me deixou no mundo, não de riquezas materiais para ser feliz. Apenas quero sentir o que Deus nos fala em nossos ouvidos em um simples soprar do vento (Bob Marley). O Sol já se pôs/ a dor não se foi/ O que é que eu vou fazer/ Cansei de chorar, cansei de sofrer/ Eu quero ver o Sol brilhar trazendo esperança/ Para o meu viver. (Dos compositores David Fernandes Abreu e Renato César Brandão de Oliveira). Pois é: Dê – Deo – Deomar, até outra hora!
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com
