Pavio de Lampião

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Integrantes do Poder Legislativo vivem, confortavelmente, a consumir os recursos da população brasileira. – E ficam, em Brasília ou nas capitais de seus redutos eleitoreiros, de terça a quinta-feira; sempre de comum acordo com suas conveniências. – O que a maioria desses políticos sabe costurar, com perfeição, são as meias verdades ou as inteiras mentiras.

A busca de solução para os graves problemas do país vai ficando, de forma contínua e viciada, para as próximas legislaturas. Não há pressa. 

A prosperidade da maioria desses políticos é a prova evidente de como sabem lutar pelo progresso do subdesenvolvimento do Brasil.

O Adoniran Barbosa compôs uma música que começa assim: “Inês saiu dizendo que ia comprar pavio pro lampião”. – Se alguém se der ao trabalho de escrever dois volumes sobre a periferia das  ditas (ou malditas) grandes cidades brasileiras, não vai definir melhor o que significa uma mulher pobre e maltratada sair de casa para ir comprar pavio de lampião, enquanto o marido, sempre um covarde, fica sentado em casa a consumir cerveja!

Adoniran, ao final de sua música-denúncia, diz que Inês não mais voltou pra casa com o pavio pro lampião!

Fica aqui uma analogia: As pessoas que, de fato, trabalham por este Brasil sonolento e preguiçoso, estão de pavio curto como a Inês do Adoniran! – É isso.

 

Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.

E-mail: papbotelho5@gmail.com        Site: https//paulobotelhoadm.com.br

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