Pela Seta do Tempo

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Não se pode esquecer, porque é preciso lembrar, da maior tragédia sanitária ocorrida no Brasil: mais de 700 mil mortes pela Covid-19. E Bolsonaro é o responsável direto de, pelo menos, quase 60% dessas mortes. A macabra seita Bolsonarista acabou mostrando uma outra face deste país: ignorante, preconceituosa e violenta. E a indigência intelectual tem sido, sobretudo, uma constante. – Por quê isso vem aumentando de maneira assustadora? – Porque o país ficou mais enfermo de desigualdade, brutalidade e ignorância, afundado em corrupção e impunidade; com pouca – ou nenhuma vergonha – além de ter uma classe dominante pervertida porque perversa! Porém, a persistência de propósitos, a seta do tempo, farão com que o momento chegue para que oprimidos e abandonados possam realizar a viragem rumo à dignidade. Recuso-me a aceitar que o sofrimento de milhares de desempregados e de aposentados com um salário mínimo miserável de 1.320 reais por mês permaneça sem uma solução decente. Filha da justiça, a sobrevivência digna haverá de triunfar. E esses tempos em que vivemos serão lembrados como que um tempo de passado infame. – Sonho com um país organizado, com o meio-ambiente resolvido; sem fome, sem crimes, sem injustiças e sem preconceitos. E tenho, sobretudo, um sonho recorrente: poder viver – e poder morrer – em um país magnificamente chato, com uma rotina estrutural do que vai ser o dia seguinte, o mês seguinte, o ano seguinte; e a década seguinte! – É isso.

 

Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.

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