Já faz tempo que passei da idade de ler textos prolixos, de confusa sintaxe; e, com frequência, cheios de vaidade pessoal que só serve para demonstrar precário conhecimento! Por isso mesmo, quem escreve precisa buscar oxigênio por meio de boas palavras. – Elas existem para serem pensadas, gravadas e salvas na memória do computador; e, sobretudo, na memória da alma! Fico encabulado em expressar com palavras uma coisa um tanto batida -, acho que sou recompensado, pois tenho bons leitores desde que comecei a publicar – faz tempo – os meus livros, ensaios e crônicas. Acho até que já disse isso antes; é que os críticos foram um tanto duros comigo. Eles não sabem escrever, mas sabem – e muito bem – quem paga a manteiga que passam no pão!
Os bons escritores e os bons leitores estão em busca de oxigenação para continuar enfrentando esses tempos irrespiráveis que atormentam os brasileiros progressistas!
Escrever é mais que associar palavras e ideias, mas buscar uma sintaxe que faça chegar ao leitor um entendimento circunstanciado de forma simples, objetiva e, se possível, com alguma iluminação poética. Boas palavras criam parágrafos de textos corretos que dão sinal de vida para que seja possível respirar sem sentir dor! – É isso.
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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