QUALQUER DIA  dia qualquer

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É, um dia qualquer quero rememorar tempos vividos, bons tempos, na chuva, e sair na rua ou na praça sentir o cheiro da chuva, molhar os pés e brincar na terra molhada; no frio, intenso, aquele de gelar e pensar que já experimentei geadas pela madrugada ou um pouco antes dela, à noitinha naquela praça, naquele banco reunidos com meus amigos contemporâneos, a conversar alhures, sobre tudo e sobre nada. Num tempo que não havia desafios, só esperanças; no calor, pouco comum nos dias de outrora, onde só o que interessava para os jovens era simplesmente encontrar e planejar alguma coisa diferente, como era saudável viver assim! Enfim, chuva, frio ou calor pouco importava, importante era viver a vida do jeito que dava e olhem que não precisava de dinheiro, não tínhamos e não precisava.  Éramos felizes mesmo sem saber do valor e da necessidade das três fases do tempo.  Então, salve a chuva dentre outras coisas! Salve o frio e o calor num dia qualquer. Talvez o sentido da vida seja só seguir em frente, qualquer dia, naquele tempo, agora ou qualquer hora. Bom para sonhar, sei lá. Nosso cérebro registra o mais importante, com o que você mais tenha gostado e o transmite em forma de filme, um filme chamado “sonhos” e sonhos são rápidos assim, por isso não nos cansamos deles. Mas, um dia qualquer: “Parece não ter o peso/E agora já não tem medo/E então já sabe o que quer/E ontem mais um dia qualquer” e hoje, qualquer dia.

 

 

Fernando de Miranda Jorge

Acadêmico Correspondente da APC

Jacuí/MG – E-mail: fmjor31@gmail.com

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