QUE É QUE JACUÍ não tem

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Jacuí, “Mãe do Sudoeste Mineiro”, mantém uma história viva no Estado de Minas Gerais com seus mais de 200 anos de tradição. A cidade, que teve um papel relevante na história do país, tem uma cultura festiva e vibrante. Mas hoje conhecida como a cidade do já teve, infelizmente, porque mãos desavisadas em passado recente, jogaram ao chão patrimônios preciosos. Resguardar o Patrimônio Público e a memória de uma cidade é dar aos seus cidadãos, uma história além da sua individualidade, dando-lhes um sentimento de pertencimento ao lugar e de escrever a história junto com seus conterrâneos. Se seguirmos a modernidade, não sobrará “pedra sobre pedras” para contar histórias do passado. Um povo sem memória, é um povo sem história. E Jacuí, nossa cidade cidadã, tem muita história. Jacuí não tem Maternidade, há muitos anos não nasce ninguém aqui. Adeus conterrâneos e aumento da população. Não tem Hospital para se chamar de meu, nem de Santa Casa, nem de médicos especialistas, apenas um ambulatório… não tem abastecimento de água suficiente para atender sua população. Obrigação legal de toda edificação permanente em área urbana ser conectada à rede pública de esgoto, sob sanções municipais e estaduais conforme legislação e Jacuí não é coberta por 100% de saneamento básico, como rede de esgoto. Não tem clube social para se chamar de “Tênis Clube” e acessível para todos, para a população em si. Não tem “Coleta seletiva do lixo. A cidade não é arborizada, pouco sombreamento nas ruas e praças. Não tem estacionamento privativo nas redes bancárias para ‘idosos’, infraestrutura, melhoria de vida urbana e o potencial turístico: terrenos baldios sem fiscalização municipal, em tempos passados existia o “fiscal da prefeitura”, com multas pesadas para os infratores. Não tem projeto nem definição das dependências do atual Campo agrícola, antiga fazenda experimental, Extinta EPAMG, pretenso Sítio Escola pretendido pela SAJ, com cinco prédios, mais quatro outros, totalmente abandonados e descartados para entulhos municipais. Não tem transporte circular bairro a bairro para atender deslocamento da população. Não tem linhas intermunicipais para Passos, Paraíso, Guaxupé e Monte Santo de Minas. Enfim, com a chegada de “dezembro chegando, nasce uma vontade louca de ver tudo melhorado, com olhos esticados de esperança”. Disse a poetisa e contista brasileira, goiana Cora Coralina, e vale para Jacuí.  

 

Fernando de Miranda Jorge

Acadêmico Correspondente da APC

Jacuí/MG – e-mail: fmjor31@gmail.com    

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