O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), declarou, na quarta-feira (8), que a solução para as diversas crises do Brasil não está no autoritarismo e nas ações antidemocráticas, mas a chave para isso reside na maturidade política dos representantes dos Poderes e das instituições para buscarem, em conjunto, saídas para os problemas reais dos brasileiros, como as crises sanitária, econômica e hídrica, além do desemprego e a fome.
“A solução não está no autoritarismo, não está nos arroubos antidemocráticos, não está em questionar a democracia. Essa solução está na maturidade política dos Poderes constituídos de se entenderem, de buscarem as convergências para aquilo que verdadeiramente interessa aos brasileiros. Por isso, é fundamental, e a gente deve trabalhar muito por isso, que os Poderes sentem à mesa, se organizem, se respeitem, cada qual cumpra o seu papel respeitando o papel do outro, e busque uma harmonia que vai significar na solução do problema das pessoas”, destacou.
Para o presidente do Senado, o que os brasileiros esperam dos seus representantes, das instituições e dos Poderes em Brasília é a busca por soluções para todas essas adversidades por meio do diálogo e do respeito à Constituição Federal. E não com excessos, radicalismo e extremismo. Segundo Rodrigo Pacheco, é fundamental que Executivo, Legislativo e Judiciário se respeitem e cumpram suas respectivas responsabilidades dentro do papel que cada um desempenha e sob o Estado Democrático de Direito.
“Nesse 7 de setembro muitos brasileiros foram às ruas, outros milhares não foram. E existe um ponto em comum entre todos os brasileiros, nós vivemos num país em crise. Uma crise real, de fome, de miséria que bate à porta dos brasileiros, sacrificando a dignidade das pessoas, de inflação com a perda do poder de compra dos brasileiros, as coisas estão mais caras. A crise do desemprego, a crise energética, a crise hídrica, uma pandemia que entristeceu muito o país. Então, é uma crise real que nós vivemos e que nós temos que dar solução a ela”, ressaltou Rodrigo Pacheco.
(Ascom)