O poeta português Fernando Pessoa escreveu que há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm as formas do nosso corpo, e esquecer os caminhos que levam sempre aos mesmos lugares. – Nada mais lúcido, pois é o tempo da travessia. – O novo está à porta!
As pessoas, em geral, têm medo do novo; e de maneira constante têm medo da mudança. Por quê? – Porque preferem manter o seu “status quo” (a sua mesmice), mesmo que seja medíocre.
A inovação é a ferramenta mais apropriada para um empreendedor. Empreender é o verbo mais conjugado hoje em dia. E empreendedorismo é o vocábulo da moda.
Empreender coisas novas (ou fazer coisas velhas de maneiras novas) é o modo com que um empreendedor explora as mudanças como oportunidades. Transformar ideias novas constitui a essência de um empreendimento. – É bem verdade que alguns empreendimentos, às vezes, são arriscados. Mas, é preciso ousar.
Por exemplo: Em uma empresa baseada em inovação e conhecimento, o chefe não pode fazer o serviço de um subordinado, assim como um maestro não pode se ocupar em tocar um instrumento, embora o saiba muito bem. Todavia, eles sabem que música a orquestra precisa tocar; ou que resultado todos precisam obter e que partitura cada músico deve tocar.
– Fica aqui o exemplo, como que para fazer apenas uma comparação. – Simples!
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor. Site: https//paulobotelhoadm.com.br