Um leitor do Jornal Zero Hora de Porto Alegre (que também me publica) – pede um entendimento sobre o Método Seis Sigma. Então, vamos a ele! Seis Sigma é uma filosofia de sistematização administrativa concentrada em eliminar erros, desperdícios e retrabalhos. Não é um programa ingênuo, baseado em Auto-Ajuda, do tipo “Hei de Vencer!” Ele estabelece um status mensurável a ser alcançado; e inclui um método estratégico de análise e solução de problemas. E tem por base o Diagrama Sequencial de Causa e Efeito desenvolvido pelo Dr. Kaoru Ishikawa, professor da Universidade Imperial de Tóquio. Seis Sigma, décima oitava letra do alfabeto grego, mede a capacidade do processo de trabalho livre de falhas. E significa a redução da variação no resultado entregue ao cliente numa taxa de 3,4 falhas por milhão ou 99,997% de perfeição. As falhas não estão só limitadas às áreas produtivas. Podem estar, também, na emissão de uma nota fiscal; no desenvolvimento de um software; em um projeto de engenharia ou na confecção de uma fornada de pizza! – Melhor dizendo: digamos que uma empresa está trabalhando com 1 Sigma; o que significa que apresenta um pouco mais que 300.000 defeitos por milhão de oportunidades. A maioria das empresas opera entre 2 e 3 Sigma. Se a empresa opera em 3,8 Sigma , está acertando 99% das vezes. E acertar 99% das vezes é o melhor que pode ser feito? – É provável que sim. Entretanto, acontece que a taxa de 1% de defeitos pode significar, por exemplo, 20.000 remessas postais extraviadas por hora; 9.000 cirurgias malfeitas por semana ou 4.000 acidentes por dia nas estradas de rodagem. Seis Sigma só funciona quando todos estão envolvidos: do diretor ao funcionário mais simples. Mas quem dirige os projetos de trabalho deve estar no nível intermediário da empresa. – A eficiência e a eficácia do Seis Sigma é simples porque combina pessoas com processos. – É isso.
Paulo Augusto de Podestá Botelho é Professor e Escritor.
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