Muzambinho, 15 de outubro de 2024

Mais Médicos cresce 125% em Minas Gerais em 18 meses

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Número de profissionais passou de 982 em dezembro de 2022 para 2.219 em junho de 2024. Em todo país, número saiu de 12.843 no final de 2022 para 24.894 neste ano

 

Minas Gerais é o sétimo estado do Brasil com maior taxa de crescimento de profissionais no Mais Médicos entre janeiro de 2023 e junho de 2024. Quando terminou o ano de 2022, os mineiros contavam com 982 médicos atuando. Em 18 meses, 1.237 foram contratados, o que elevou o efetivo de profissionais para 2.219 — um crescimento de 125,97% neste período.

À frente de Minas Gerais, levando-se em conta a taxa de crescimentos das equipes do programa, aparecem Santa Catarina (206,67%), Rio de Janeiro (192,72%), Roraima (182,57%), Amazonas (149,86%), Paraná (148,87%) e São Paulo (137,06%).

Em todo o país, o número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o Brasil. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.

A capital mineira teve o tamanho do Mais Médicos multiplicado por quatro neste período: passou a contar com 68 novos médicos e médicas, saltando de 22 para 90. Do total de profissionais ativos em Minas Gerais, 2.071 são brasileiros (93,3%) e 54,08% são mulheres. São 1.056 profissionais com idade entre 30 e 39 anos.

Há três vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 33,3% são pretos ou pardos (33,3%) e 55,9% são brancos. Quanto ao tipo de equipe e onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 2.189 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 921 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).

Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) com médicos do programa são outro destaque. Em Governador Valadares (MG), o número passou de três no final de 2022 para 20 em junho de 2024.

 

NACIONAL — Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias no modelo.

No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.

“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.

O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.

 

REGIÕES — Quando considerados os números absolutos de médicos e médicas do programa, o Nordeste é a região com maior número de vagas ocupadas (8.362), seguido do Sudeste (7.435). Por estado, os três com maior número de profissionais são São Paulo (3.288), Minas Gerais (2.219) e Bahia (2.127).

Também são destaques os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Há distritos, como o Yanomami, em Boa Vista (RR), que em dezembro de 2022 contava com oito profissionais do Mais Médicos. Em junho de 2024 são 36 ativos (crescimento de 350%). No Mato Grosso do Sul, o DSEI saltou de oito (em dez/22) para 39 profissionais ativos em junho de 2024 (crescimento de 387,5%).

 

QUEM SÃO — Do total de médicos e médicas ativos, 22.965 são brasileiros (92,25%), 53,45% são mulheres; quase 12 mil profissionais têm entre 30 e 39 anos. Há 88 vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 36,54% são pretos ou pardos e 53,98% são brancos. Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 24.243 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 14.942 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).

 

(SECOM)

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