A felicidade parece uma miragem e uma fujona das pessoas. Sim, é que ela não cai do céu. Não chove chuva de felicidade em nossas hortas! Ela é uma conquista, difícil de encontrá-la por aí como qualquer outra… ela, na verdade, se faz difícil para nós a construirmos no dia a dia de nossas vidas. Ela não está fora de nós, está dentro, aqui bem pertinho. Porém, às vezes, não a encontramos, porque ser feliz não é viver sem problemas, todo mundo os tem. E nem sem lutas, todos lutamos a vida inteira, o tempo todo em busca da tal felicidade. Então, penso que é procurarmos saber o sentido de tudo isso. Temos de construir nossa felicidade e procura-la obstinadamente. A felicidade mora num mundo pequeno e não como dizem, grande, que nos perdemos. Ela é simples, e quando descobrimos isso ela deixa de ser uma longa espera, passa a ser um instante, um minuto, um segundo de felicidade. E não é de minutos e segundos que se faz a vida? Segundo a escritora e compositora mineira de Belo Horizonte Fernanda Mello: bradamos, felicidade! Muitas felicidades! Desejamos felicidade a todo momento a todo mundo. A verdade é que a felicidade mora nos detalhes, assim: brincar sem início nem fim; o alegre viver sem pressa nenhuma de acabar. Melhor ficar com o cantor e compositor brasileiro Renato Russo: “A felicidade mora aqui comigo até segunda ordem”. Et finem!
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: [email protected]