O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado, na quarta-feira (1º), e afirmou, após o anúncio do resultado, que o país precisa ser pacificado e ainda pregou o fim do que classificou como “polarização tóxica” predominante no país e o término da “cultura do ódio que nos divide e enfraquece”.
Pacheco frisou ainda que a busca pela harmonia não significa omissão diante de atos contra a democracia. O senador adiantou que a pacificação é baseada no diálogo em busca de soluções para os problemas da população. “Para isso, a polarização tóxica precisa ser erradicada de nosso país. Acontecimentos como os ocorridos aqui neste Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, não podem, e não vão, se repetir. Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente, precisam reconhecer com absoluta sobriedade quando derrotados e precisam respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem se assim o fizerem. Só há patriotismo se assim o fizerem. Só há humanidade se assim o fizerem”, afirmou.
O presidente do Senado recém-reeleito afirmou ainda que as lideranças políticas são responsáveis por incentivar a postura de defesa da democracia. “O discurso de ódio, o discurso mentiroso, o discurso golpista deve ser desestimulado, desmentido e combatido. Lideranças políticas que possuem compromisso com o futuro do Brasil não podem se omitir nesse momento. O enfrentamento da desinformação deve ser claro, assertivo e direto. Só assim vamos vencer a cultura do ódio, que nos divide e que nos enfraquece”, enfatizou.
Já durante entrevista coletiva, Rodrigo Pacheco destacou que não haverá relativização dos ataques aos prédios da Praça dos Três Poderes. “Nós tivemos presente neste Senado Federal pessoas que, depois, estavam vinculadas a atos terroristas, de bomba em caminhão, que participaram de audiências públicas no Senado. Quero afirmar aos senhores que nós nunca mais permitiremos que esta Casa seja usada para fomentar atos antidemocráticos”, afirmou.
Rodrigo Pacheco reafirmou seu compromisso com a democracia, e com o diálogo com todos os senadores. “Só através da democracia nós vamos conseguir combater a fome, reduzir os índices de miséria, o desemprego, a alta de juros, a inflação, gerar estabilidade nas relações políticas, dar oportunidade às pessoas, combater os atentados às minorias”, disse.
O presidente do Senado reeleito declarou que respeitou as demais candidaturas colocadas à Presidência do Senado e pregou respeito ao resultado da eleição e a união em benefício do país. “É muito importante que todos respeitemos o resultado da votação e que tentemos agora, de fato, fazer uma grande união e uma reunificação do Senado Federal”, frisou.
(ASCOM)