Viver é plural, já dizia o Poeta e diplomata brasileiro Guimarães Rosa. Uma frase que vale a interpretação, a reflexão e a divulgação. Namorar é viver no plural, mas devemos saber respeitar o singular do outro. O mundo é plural: viver fielmente em um mundo de diferenças. Vivemos em tempos muito divididos. Os tempos atuais são difíceis para os que lutam pelo bem comum e respeito à liberdade de pensamento. Essas diferenças entre liberdade e crenças, tem dividido amigos e famílias. Viver no plural, é um produto com prazo de validade (aproveitemos). Viva La vida, mas no plural. Somos nosso próprio inimigo, até chegar o dia de vencer a nós mesmo e, caminharmos juntos: eu sou, nós somos. Eu venci, nós vencemos. Eu fiz, nós fizemos. Sobre entender a dádiva que é viver no plural, a escritora e jornalista brasileira ‘Clarice Lispector’ decreta: renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. (K. NOBEL, Anna Maria. Moreno Em Ato. São Paulo – Editora Agora, 2004).
Fernando de Miranda Jorge
Acadêmico Correspondente da APC
Jacuí/MG – e-mail: [email protected]